“O milagre e o sertão”: a atuação política e intelectual de Rachel de Queiroz durante o governo Médici

Autores

  • Fernanda Coelho Mendes Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.v8i22.933

Palavras-chave:

Rachel de Queiroz, Ditadura, Intelectual

Resumo

Este artigo analisa a atuação política e intelectual da escritora Rachel de Queiroz na ditadura civil-militar, durante o governo Médici, utilizando como fonte suas crônicas publicadas na revista O Cruzeiro e correspondências trocadas entre a escritora e o presidente militar. O objetivo desta pesquisa é compreender a atuação de Rachel como intelectual mediadora a partir do diálogo estabelecido por ela tanto com seu público leitor e a sociedade brasileira em geral, de um lado, quanto com os militares e a ditadura, de outro. Ao se posicionar publicamente como “a fiadora do governo” e, assim, assumir o papel de mediação entre sociedade e Estado durante o governo Médici, conclui-se que Rachel de Queiroz contribuiu para a legitimação da ditadura no Brasil.

Biografia do Autor

Fernanda Coelho Mendes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda em História Social pela UFRJ

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Publicado

2019-12-28