A mulher como força de trabalho na modernização da agricultura no Brasil.

Autores

  • Juliana Franchi da Silva UFSM

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.v1i3.81

Palavras-chave:

Mulheres. Modernização. Movimentos de Mulheres.

Resumo

Pode-se afirmar que as mulheres foram esquecidas pela História até pouco tempo atrás, ou melhor, parece que o processo histórico da humanidade veio sendo realizado somente por homens. Porém, na sociedade isso veio mudando, isto é, passou-se a observar melhor o significado da mulher diante da organização familiar, na economia, nos movimentos sociais, na política e no trabalho coletivo. Por isso, a presença da mulher trabalhadora no mundo rural como força de trabalho a partir da modernização da agricultura brasileira, é um objeto importante a ser pesquisado. Afinal, com a modernização da agricultura iniciado a partir das décadas de 1960-80, a mulher passou a comparecer como força de trabalho e não mais totalmente subordinada à família, como em décadas anteriores. A partir de uma análise teórica bibliográfica, pretende-se ressaltar a ideia de que a mulher trabalhadora rural, por fazer parte de uma parcela considerável da sociedade e por representar uma força de trabalho ativa em grande escala no mundo capitalista, não deve ser esquecida e nem tratada com indiferença. As mulheres trabalhadoras rurais como sujeitos sociais e políticos vão continuamente transformando suas vidas e saindo da invisibilidade. Através dos movimentos as mulheres trabalhadoras fazem suas reivindicações tentam transformar o mundo rural brasileiro. Portanto, a participação das mulheres nos movimentos é relevante, porque permite que elas se formem como sujeitos políticos para que possam conhecer seus direitos e suas responsabilidades.

Biografia do Autor

Juliana Franchi da Silva, UFSM

Mestre em Integração Latino-americana - MILA (UFSM), Especialista em Pensamento Político Brasileiro (UFSM), Especialista em História do Brasil (UFSM), Licenciada em Filosofia (UFSM), Bacharel em Ciências Econômicas (UFSM), Bacharel em Ciências Sociais (UFSM), mestranda em Ciências Sociais (UFSM), graduanda do PEG – Programa Especial de Graduação – Gestão e Negócios (UFSM). Professora da Escola Estadual de Ensino Médio Professora Maria Rocha.

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Publicado

2012-03-16