Neoliberalismo e precarização do trabalho docente no Governo Yeda Rorato Crusius (2007-2010).
DOI:
https://doi.org/10.4013/rlah.v1i3.104Palavras-chave:
Neoliberalismo. Educação. Precarização.Resumo
O presente trabalho pretende realizar análise sobre as políticas de cunho neoliberal e suas consequências para a educação sul-rio-grandense, durante o governo Yeda Rorato Crusius (2007-2010). Aborda-se a política educacional de “qualidade total na educação” do governo Yeda, vinculando-a com a reestruturação capital-produtiva promovida pela ideologia neoliberal e seus reflexos para a educação, fazendo referência às consequências da mesma pra as condições de exercício da função docente por parte dos trabalhadores em educação. Comprova-se, desta forma, que a vitória eleitoral de Yeda, em 2006, representou o ápice das políticas neoliberais no Rio Grande do Sul. Abordam-se também os desdobramentos desta política educacional de remuneração variável, condicionada ao desempenho dos estudantes em determinados exames para o trabalho docente no estado do Rio Grande do Sul, e o consequente contraponto realizado pelo CPERS-Sindicato. Desenvolve-se reflexão sobre o conjunto de fatores que originam o mal-estar docente. Por fim, faz-se uma relação sobre o papel do trabalhador em educação na atual estruturação capitalista, relacionando-a com as condições de trabalho nas escolas estaduais do Rio Grande do Sul, no conjunto de práticas que vão influenciar na precarização do ensino e na visão que a sociedade tem dos educadores.Downloads
Publicado
2012-03-16
Edição
Seção
Dossiê