Escravos na Vila de São Francisco do Sul no oitocentos: funções, famílias e habitações

Autores

  • Fernanda Mara Borba Universidade da Região de Joinville
  • Dione da Rocha Bandeira Universidade da Região de Joinville

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.v2i9.317

Palavras-chave:

História, Arqueologia, Escravidão.

Resumo

Este artigo apresenta parte de um estudo histórico e arqueológico sobre a escravidão no período oitocentista em São Francisco do Sul (Santa Catarina, Brasil), reunindo informações sobre as funções, as famílias e os espaços de cativos presentes em fazendas agrícolas. Tais questões foram abordadas com base na análise em antigas propriedades, coleções arqueológicas, documentos oficiais, jornais, mapas e fotografias. A pesquisa ampliou os estudos ao reunir diferentes fontes de análise e apontou que, habitações simples e uma cultura material marcada por traços peculiares fizeram parte da Vila de São Francisco do Sul, mostrando que a população negra e escrava, ademais de ter acompanhado o processo de ocupação do território, construiu e reelaborou de forma sutil seus elementos culturais naquela localidade. A pesquisa envolvida foi financiada pela Capes e integrou o Grupo de Pesquisa Estudos Interdisciplinares de Patrimônio Cultural da Universidade da Região de Joinville (Univille).

Biografia do Autor

Fernanda Mara Borba, Universidade da Região de Joinville

Graduada em História e mestre em Patrimônio Cultural e Sociedade (Univille). Atualmente é professora da rede de ensino e pós-graduanda em Arqueologia em Joinville.

Dione da Rocha Bandeira, Universidade da Região de Joinville

Graduada em Biologia, mestre em Antropologia Social e doutora em História. Arqueóloga do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville e docente da Univille.

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Publicado

2014-02-27