O ingresso do tema indígena no espaço museal: o caso do museu histórico de Cambé (1985-2016)

Autores

  • Bruna Garcia Catarino Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.2020.0924.08

Palavras-chave:

Educação Patrimonial. Museu Histórico de Cambé. Sítio Arqueológico Fazenda Santa Dalmácia.

Resumo

A inclusão da presença indígena no local que tem o poder de institucionalizar e propagar memórias e discursos, por meio do trabalho relacionado à educação patrimonial, é um desafio. Este trabalho teve por objetivo refletir como novos conceitos relacionados à presença do indígena, do Sítio Arqueológico “Fazenda Santa Dalmácia”, e da possível Missão Jesuítica “San Joseph” no município de Cambé, são expressos nas iniciativas do Museu Histórico de Cambé (MHC), no processo de educação patrimonial realizada com crianças das escolas municipais e o público visitante, onde há influência direta na formação da identidade e desmistificação do discurso da Companhia de Terras Norte do Paraná, disseminado na região desde a origem do município (déc. 1930). Buscou-se por meio do mapeamento dos relatórios de atividades do MHC, confeccionados entre 1985 a 2016, responder a problemática desta pesquisa: identificar quando e como o tema indígena adentrou o espaço da educação patrimonial do MHC.

Biografia do Autor

Bruna Garcia Catarino, Universidade Estadual de Londrina

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em História Social, bolsista pela CAPES, especialista em Patrimônio e História (2018) e graduação em História (2016) pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Atuou como estagiária no Museu Histórico de Cambé (2013-2016).

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Publicado

2020-12-31