O sujeito e a história: os movimentos sociais e a organização em rede

Autores

  • Monica Schieck Universidade Federal do Rio de Janeiro – ECO/ UFRJ
  • Cecilia C. B. Cavalcanti Universidade Federal do Rio de Janeiro – ECO/UFRJ

Resumo

A proposta deste artigo é fazer um mapeamento dos movimentos sociais ao longo do século XX e início deste século, a fim de apontar como esses movimentos contribuíram para as práticas de constituição do sujeito. Tomando como base o pensamento de Michel Foucault e apostando em novas possibilidades de resistência, utilizamos Michael Hardt e Toni Negri para descrevermos como a estrutura disseminada em rede pode ser percebida como uma organização democrática capaz de proporcionar ao indivíduo a experiência de manifestar-se para o mundo. Ao partirmos desta premissa e, acreditando que estamos experienciando um período singular da história contemporânea, destacamos como as tecnologias de informação transformaram as formas de organização social estabelecendo um contraste com os clássicos meios de comunicação de massa. Afinal, “a cada momento, as práticas da humanidade são o que toda história as faz ser, de tal modo que, a qualquer instante, a humanidade é adequada a ela própria” (Veyne, 1995, p. 273).

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