Corpo e salvação contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.4013/5776Resumo
Parte-se do corpo e seu estatuto para pensar o que seja a “salvação” e o evitar da morte no mundo contemporâneo. O modo de tratarmos o corpo será o do mutante, aquele em que, no desconforto existencial com sua biologia, criará para si um novo invólucro, uma nova biologia, auxiliado pelas novíssimas tecnologias (biomédicas, informacionais, genéticas...). No processo sugerido, o discurso científico midiático torna-se o verbo de um saber/fazer que nos propõem possibilidades outras de sermos e vivermos no planeta. No espaço midiático, especificamente o publicitário, os modos de mutação para uma perfeita conservação são inumeráveis, contraditórios, mas agem como ímãs sobre o imaginário social. Não mais assunto de leigos, o corpo torna-se assunto de especialistas, e, de modo a render o seu máximo em saúde, bem-estar, o culto ao corpo obriga conhecimentos cada vez maiores, que dirigem os indivíduos, de modo inapelável, à recorrente temática do risco. Análise final de um anúncio publicitário onde as questões tratadas dão-se a ver.Downloads
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