Ixíon, o mitema do duplo e a imagem da queda espiralada em Um corpo que cai

Autori

DOI:

https://doi.org/10.4013/qt.2023.1121.06

Parole chiave:

cinema, imaginário , imagem , mito , mitocrítica fílmica

Abstract

Aos 65 anos, Um corpo que cai já foi tema de críticas e análises fílmicas hábeis em destacar suas significações audiovisuais. Entretanto, ainda que marcado por narrativa e soluções técnico-estéticas inovadoras, o filme de Alfred Hitchcock é movido por um antigo simbolismo. Nesta mitocrítica fílmica, buscaremos interpretá-lo por meio dos conteúdos do imaginário antropológico que o regem. Tentaremos demonstrar como sentidos propostos pelo mito grego de Ixíon, pelo mitema do duplo, pela dualidade arquetípica de vida/morte e pela imagem simbólica da queda espiralada inspiram uma trama repleta de vertigens, amor obsessivo, traições, duplicidades e morte.

Biografia autore

Danilo Fantinel, PPGCOM - UFRGS

Doutor em Comunicação pelo PPGCOM da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), faz pós-doutorado na Universidade Paulista (UNIP) com bolsa Capes.

Pubblicato

2023-12-07

Come citare

FANTINEL, D. Ixíon, o mitema do duplo e a imagem da queda espiralada em Um corpo que cai. Questões Transversais, São Leopoldo, Brasil, v. 11, n. 21, 2023. DOI: 10.4013/qt.2023.1121.06. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/25951. Acesso em: 29 apr. 2025.