As manifestações públicas articuladas por grupos pró e contra o impeachment de Dilma Rousseff nas mídias sociais digitais
Parole chiave:
redes sociais, mobilização social, impeachment de Dilma RousseffAbstract
O texto é uma reflexão sobre as manifestações públicas articuladas por grupos pró e contra o impeachment de Dilma Rousseff nas redes sociais digitais. O objetivo é observar o uso das novas tecnologias para promover o debate, a articulação e a mobilização social como elemento de transformação do contexto histórico-social do país. Trata-se de pesquisa bibliográfica que envolve temas como cibercultura, redes sociais digitais e movimentos sociais a fim de analisar espaços on-line como canal facilitador de empoderamento e engajamento social, e estudo empírico das fanpages dos grupos na efervescência do processo. Conclui-se que as novas mídias deram agilidade à propagação da informação e visibilidade aos eventos articulados nos ambientes digitais. Porém, o impeachment fez parte de um contexto social e institucional mais amplo que sofreu influência de diversos outros fatores e interesses.
Riferimenti bibliografici
BARDIN, L. 2011 Análise de conteúdo. 4ª ed. Lisboa (Portugal): Edições 70.
BUCCI, E. 2016. A forma bruta dos protestos: das manifestações de junho de 2013 à queda de Dilma Rousseff em 2016. São Paulo: Companhia das Letras.
CASTELLS, M. 2013. Redes de indignação e esperança. São Paulo: Zahar.
CASTELLS, M. 1999. Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra.
GOHN, M. G. 2006. Teorias dos movimentos sociais – paradigmas clássicos e contemporâneos. 5ª ed. São Paulo: Edições Loyola.
G1. 2016. MAPA das Manifestações no Brasil. Disponível em: http://especiais.g1.globo.com/politica/mapa-manifestacoes-no-brasil/todos/. Acesso em: 14 Jun.2019.
LÉVY, P. 1999. Cibercultura. São Paulo: Editora 34.
MARTUCCELLI, D. 2015. Esfera pública, movimentos sociais e juventude. In: SORJ, B.; FAUSTO, S. (Orgs.). Internet e mobilizações sociais: transformações do espaço público e da sociedade civil. São Paulo: Edições Plataforma Democrática, p. 61-101.
PERUZZO, C. M. K. 2013. Movimentos sociais, redes virtuais e mídia alternativa no junho em que o “gigante acordou” (?). IV Jornada Acadêmica Discente do PPGCOM-USP, Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. São Paulo.
PRIMO, A. 2007. O aspecto relacional das interações na Web 2.0. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação (Compos). Rio Grande do Sul.
RECUERO, R. 2009. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina.
ROSSINI, P. G. C. 2014. Das redes para as ruas: mídias sociais como “armas” na luta por reconhecimento. Comunicação & Sociedade: Revista do Programa de Pos-Graduação em Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo, v. 36, n.1, p. 301-325, jul.-dez.
SANTAELLA, L. 2013. O DNA das redes sociais digitais. In: BARBOSA, M; MORAIS, O.J. de (org.). Comunicação em tempo de redes sociais: afetos, emoções, subjetividades. São Paulo, Intecom.
SINGER, A. 2015. Cutucando onças com varas curtas – O ensaio desenvolvimentista no primeiro mandato de Dilma Rousseff (2011-2014). Revista Novos Estudos Cebrap. São Paulo, edição 102, v. 34, n.2, p.39-67, Jul.
SORJ, B. 2014. Entre o local e o global. In: FIGUEIREDO, Rubens. Junho de 2013 – A sociedade enfrenta o Estado. São Paulo: Summus.
SORJ, B. 2015. On-line/off-line: a nova onda da sociedade civil e a transformação da esfera pública. In: _____; FAUSTO, S. (Orgs.) Internet e mobilizações sociais: transformações do espaço público e da sociedade civil. São Paulo: Edições Plataforma Democrática, p.35-59.
UOL. 2018. MAIS da metade da população mundial está conectada à internet, diz ONU. Economia. 7 dez. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/efe/2018/12/07/mais-da-metade-da-populacao-mundial-esta-conectada-a-internet-diz-onu.htm. Acesso em: 14 Jun.2019.
VILLAVERDE, J. 2016. Perigosas pedaladas: os bastidores da crise que abalou o Brasil e levou ao fim o governo Dilma Rousseff. São Paulo: Geração Editorial.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à Questões Transversais - Revista de Epistemologias da Comunicação o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).