A leitura de Jakobson

sobre Saussure e Peirce

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/qt.2023.1121.08

Palavras-chave:

semiótica , semiologia , obstáculo epistemológico , tradução

Resumo

Tratamos dos obstáculos epistemológicos existentes para a relação entre semiótica peirceana (comunicação) e semiologia saussuriana (linguística). Revisita-se uma leitura de Roman Jakobson, que permite entrever uma integração entre as duas tradições, a partir do princípio de que um signo é traduzido por outro mais explícito. Apresentamos, contudo, quatro obstáculos epistemológicos que bloqueiam tal integração: a) o apego à função autor, que resulta na escolha da metalinguagem; b) o programa da obra, que pressupõe uma ordem metafísica; c) o princípio aritmético do signo, o número 2 pertence à definição de Saussure e 3 à definição de Peirce; e d) a principalidade da linguagem no conjunto dos regimes de signos. Todo regime deve ser traduzido por uma língua natural. Abordamos o último obstáculo a partir da fotografia da imprensa, pois com ela se coloca habitualmente o problema da tradução entre dois diferentes regimes de signos, mas que substituímos pelo problema da transição entre eles.

Biografia do Autor

Rodrigo Marcelino, Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro

Prof. Dr. da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME-RJ).

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Publicado

2023-12-07

Como Citar

MARCELINO, R. A leitura de Jakobson: sobre Saussure e Peirce. Questões Transversais, São Leopoldo, Brasil, v. 11, n. 21, 2023. DOI: 10.4013/qt.2023.1121.08. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/26009. Acesso em: 29 abr. 2025.