Midiatização e apedrejamento post mortem
alicerces para o assassinato de reputações de jovens vitimados pela letalidade policial
DOI:
https://doi.org/10.4013/qt.2025.132401%20Palabras clave:
midiatização, dominação simbólica, violênciaResumen
Sob a perspectiva de midiatização enquanto fenômeno ligado ao poder, à hegemonia cultural e à dominação simbólica, este artigo busca compreender o processo de perpetuação das estruturas de violência, estereotipação e racismo que permeiam a sociedade brasileira, tendo a mídia enquanto mecanismo que não apenas reflete, mas também reforça e naturaliza as
desigualdades sociais, perpetuando a desumanização de corpos negros e pobres. Para tal, o estudo busca articular conceitos como bios midiático, de Muniz Sodré, e alienação da vida cotidiana, em Ágnes Heller, ao processo histórico de construção de ideologias racistas, desembocando no que chamamos de apedrejamento post mortem, ou seja, a morte das reputações (na mídia) de vítimas da letalidade policial.
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