Midiatização e apedrejamento post mortem

alicerces para o assassinato de reputações de jovens vitimados pela letalidade policial

Autores

  • Alexandro Chagas Florentino Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.4013/qt.2025.132401%20

Palavras-chave:

midiatização, dominação simbólica, violência

Resumo

Sob a perspectiva de midiatização enquanto fenômeno ligado ao poder, à hegemonia cultural e à dominação simbólica, este artigo busca compreender o processo de perpetuação das estruturas de violência, estereotipação e racismo que permeiam a sociedade brasileira, tendo a mídia enquanto mecanismo que não apenas reflete, mas também reforça e naturaliza as
desigualdades sociais, perpetuando a desumanização de corpos negros e pobres. Para tal, o estudo busca articular conceitos como bios midiático, de Muniz Sodré, e alienação da vida cotidiana, em Ágnes Heller, ao processo histórico de construção de ideologias racistas, desembocando no que chamamos de apedrejamento post mortem, ou seja, a morte das reputações (na mídia) de vítimas da letalidade policial.

Biografia do Autor

Alexandro Chagas Florentino, Universidade Federal Fluminense

Doutorando em Mídia e Cotidiano na Universidade Federal Fluminense – PPGMC/UFF. Membro do Núcleo de Estudos e Experimentações do Audiovisual e Multimídia – MULTIS/UFF.

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Publicado

2025-12-27

Como Citar

CHAGAS FLORENTINO, A. Midiatização e apedrejamento post mortem: alicerces para o assassinato de reputações de jovens vitimados pela letalidade policial. Questões Transversais, São Leopoldo, Brasil, v. 13, n. 1, 2025. DOI: 10.4013/qt.2025.132401 . Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/29007. Acesso em: 28 dez. 2025.

Edição

Seção

Dossiê Midiatização, Semiose e Comunicação: Mutações Globais