“Uma família que trabalha”: oficinas de geração de trabalho e renda da Reabilitação, Trabalho e Arte de Pelotas (RS)
DOI:
https://doi.org/10.4013/otra.2013.712.06Resumo
Com o objetivo de destacar a importância da reciprocidade (dar, receber e retribuir) frente à estigmatização social pela doença no processo de inclusão social pelo trabalho, o presente artigo analisa as relações estabelecidas entre profissionais e usuárias no interior das ofi cinas de geração de trabalho e renda da Reabilitação, Trabalho e Arte (RETRATE) de Pelotas (RS). Pautado essencialmente nas contribuições teóricas de Goffman, Guareschi e Caillé, conjugadas estas, por sua vez, à proposta metodológica trazida pela sociologia da vida cotidiana, o trabalho apresenta os discursos e as práticas presentes no cotidiano das ofi cinas da RETRATE. O resultado obtido é a constatação de que, apesar das tensões e contradições existentes no processo de inclusão social pelo trabalho, a tríplice obrigação (dar, receber e retribuir) é concebida como preponderante entre o grupo, sendo essencial para a ressignificação identitária dos portadores de transtornos mentais e para a minimização do estigma social da doença.
Palavras-chave: saúde mental, estigma, reciprocidade.
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