Crescimento econômico e a moderna crise ambiental: uma análise crítica

Autores

  • Marcel S. Coelho Universidade Federal de Minas Gerais University of Alberta
  • Fernando M. Resende
  • Emmanuel D. Almada
  • Geraldo Wilson Fernandes

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2013.81.07

Resumo

Discutimos neste ensaio a importância da superação dos reducionismos científicos e epistemológicos para se alcançar uma compreensão crítica das origens da crise ambiental experimentada pela humanidade neste início de milênio. Por meio de um resgate histórico, traçamos as transformações dos modelos econômicos, seus impactos ao meio ambiente, assim como a eficácia e a legitimidade das principais vias técnico-políticas propostas para superar a crise ambiental. Tendo em conta os irrisórios resultados alcançados pela via tecnicista de entendimento da questão ambiental, acreditamos ser a hegemonia do paradigma do desenvolvimento por meio do crescimento econômico uma importante razão dos atuais problemas socioambientais. O negligenciamento da dimensão socioeconômica nas discussões ambientais tem conduzido a um fracasso das políticas de conservação por parte daqueles que, de fato buscam caminhos alternativos para sustentabilidade socioecológica do planeta.

Palavras-chave: conservação da biodiversidade, economia, crescimento econômico.

Biografia do Autor

Marcel S. Coelho, Universidade Federal de Minas Gerais University of Alberta

Bacharel (2006.2) e Licenciado (2007.1) em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mestre em Ecologia, conservação e manejo da vida silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009) e atualmente cursa Doutorado pelo mesmo programa. Tem como objeto de tese a ecologia espacial e temporal de insetos herbívoros em florestas montanas associadas à Cadeia do Espinhaço. Trabalha com ecologia de interações animal-planta. Também possui especial interesse em filosofia da ciência.

Fernando M. Resende

Emmanuel D. Almada

Geraldo Wilson Fernandes

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Publicado

2013-01-16

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