Autocorrelação espacial da riqueza e da abundância de mamíferos ao longo do corredor Cerrado-Pantanal, Brasil Central

Autores

  • José Alexandre Felizola Diniz-Filho
  • Leandro Silveira
  • Anah T. A. Jácomo
  • Luis Mauricio Bini
  • Mario B. Ramos-Neto
  • Natália Mundim Tôrres

DOI:

https://doi.org/10.4013/5452

Resumo

Neste trabalho, avaliamos o padrão espacial da mastofauna através de 75.000 horas de esforço amostral obtidas por armadilhas fotográficas instaladas em 33 fragmentos em uma região de transição entre o Cerrado e o Pantanal, ao longo de um eixo Leste-Oeste, entre duas áreas relativamente grandes e bem preservadas. Esta região tem sido proposta como um corredor ecológico, conectando estes dois grandes ecossistemas. A riqueza de espécies obtida (total de 33 espécies) foi explicada pela área e pelo número de hábitats em cada fragmento. A abundância de espécies de pequeno porte tende a apresentar padrões espaciais significativos, enquanto a variação na abundância de espécies de grande porte é aleatoriamente distribuída no espaço geográfico. Não foi identificada uma transição faunística (mudança na composição de espécies) entre os dois ecossistemas.

Palavras-chave: armadilha fotográfica, Cerrado, corredor ecológico, Pantanal, mamíferos.

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Publicado

2021-06-15

Edição

Seção

Artigos