A “tese-não-ateísta-da-metafísica-cartesiana”

Autores

  • Rodrigo Alfonso González Professor Assistant Faculty of Philosophy and Humanities Universidad de Chile

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2018.193.04

Resumo

Em apoio à epistemologia de Descartes, Lex Newman avança a “tese do conhecimento não-ateu”, ou seja, o conhecimento irrevogável não pode ser obtido a menos que a existência de Deus seja provada. Aqui eu exponho a “tese-não-ateísta-da-metafísica- cartesiana”, que, ao contrário de Newman, refere-se a como quatro conclusões metafísicas cartesianas requerem a existência de Deus. Para testar se tais conclusões precisam da existência divina, podemos perguntar o que aconteceria se Deus não desempenhasse nenhum papel decisivo nas Meditações. Como argumento, quatro consequências desagradáveis se seguiriam para a metafísica cartesiana, que arruinaria o plano de Descartes de refutar tanto os céticos quanto os ateus.

Palavras-chave: metafísica cartesiana, Deus, a tese do conhecimento não-ateísta.

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Publicado

2018-12-18

Como Citar

GONZÁLEZ, R. A. A “tese-não-ateísta-da-metafísica-cartesiana”. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 19, n. 3, p. 213–222, 2018. DOI: 10.4013/fsu.2018.193.04. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2018.193.04. Acesso em: 9 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos