Desfazendo o próprio passado

Autores

  • Eduardo Vicentini de Medeiros UNISC

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2018.191.11

Resumo

Na pesquisa contemporânea sobre memória, a ideia de viagem mental no tempo (MTT, em inglês) tem sido conectada, no nível funcional, com o planejamento e a imaginação do que pode ocorrer no próprio futuro. A memória episódica impacta a nossa capacidade de nos movermos imaginativamente em direção a possíveis cenários à frente. Consequentemente, Gerrans e Kennett (2010, 2016) nos levam a concordar que a MTT é essencial para a agência moral. Neste trabalho, sugerimos que, se concebermos as variedades específicas de MTT como algo mais do que lembrar o próprio passado e imaginar o próprio futuro, então a capacidade de desfazer o próprio passado, tanto pelo pensamento episódico contrafactual quanto pela emoção do arrependimento, deve ser, de igual forma, considerada essencial para a agência moral.

Palavras-chave: agência moral, viagem mental no tempo, pensamento contrafactual episódico, arrependimento.

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Publicado

2018-08-07

Como Citar

DE MEDEIROS, E. V. Desfazendo o próprio passado. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 19, n. 1, p. 97–102, 2018. DOI: 10.4013/fsu.2018.191.11. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2018.191.11. Acesso em: 4 maio. 2025.

Edição

Seção

Dossier