Eternidade transcendente e imanente na obra Monologion de Anselmo

Autores

  • Lesley-Anne Dyer

DOI:

https://doi.org/10.4013/4651

Resumo

Este artigo discute que a importância da contribuição de Anselmo ao conceito de Eternidade como um atributo divino é a sua concepção bem articulada como “Máximo”, ligando-a à lógica da simplicidade. O início deste artigo revisa os debates em curso sobre a ideia de Anselmo de eternidade atemporal, incluindo o trabalho de Pike, Leftow e Rogers. Ao contextualizar o trabalho de Anselmo a luz de suas fontes teóricas, inclusive Agostinho, Boécio, e, possivelmente, Hilary de Poitiers, fica clara a forma exata como Anselmo levou adiante a discussão de seu tempo. Em seguida, ele analisa o papel que a Eternidade desempenha na estrutura do Monologion, sugerindo que Anselmo percebeu que a metáfora da “contenção” foi envolvida dentro de noções de “presença”. A fim de preservar a transcendência e imanência de Deus, Anselmo defende uma espécie de presença que não implica contenção com base em ideias de Máxima divina.

Palavras-chave: Anselmo, Boécio, Agostinho, De Trinitate, Hilary de Poitier, Eternidade, atemporal, tempo, transcendência, imanência, Monologion.

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Publicado

2021-06-07

Como Citar

DYER, L.-A. Eternidade transcendente e imanente na obra Monologion de Anselmo. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 11, n. 3, p. 261–286, 2021. DOI: 10.4013/4651. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/4651. Acesso em: 5 maio. 2025.