Eternidade transcendente e imanente na obra Monologion de Anselmo
DOI:
https://doi.org/10.4013/4651Resumo
Este artigo discute que a importância da contribuição de Anselmo ao conceito de Eternidade como um atributo divino é a sua concepção bem articulada como “Máximo”, ligando-a à lógica da simplicidade. O início deste artigo revisa os debates em curso sobre a ideia de Anselmo de eternidade atemporal, incluindo o trabalho de Pike, Leftow e Rogers. Ao contextualizar o trabalho de Anselmo a luz de suas fontes teóricas, inclusive Agostinho, Boécio, e, possivelmente, Hilary de Poitiers, fica clara a forma exata como Anselmo levou adiante a discussão de seu tempo. Em seguida, ele analisa o papel que a Eternidade desempenha na estrutura do Monologion, sugerindo que Anselmo percebeu que a metáfora da “contenção” foi envolvida dentro de noções de “presença”. A fim de preservar a transcendência e imanência de Deus, Anselmo defende uma espécie de presença que não implica contenção com base em ideias de Máxima divina.
Palavras-chave: Anselmo, Boécio, Agostinho, De Trinitate, Hilary de Poitier, Eternidade, atemporal, tempo, transcendência, imanência, Monologion.Downloads
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