Autenticidade na memória experiencial:
uma defesa do pictorialismo
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2025.261.04Palavras-chave:
memória experiencial, autenticidade, imageria mental.Resumo
Neste texto, exploro a questão da acurácia das memórias experienciais, focando na questão do ajuste entre os elementos imagísticos de uma memória experiencial e a experiência passada que é lembrada. Meu ponto de partida é a taxonomia da memória, com vistas a deixar claro que focarei apenas em memórias de longa-duração que envolvem imageria mental. Tendo feito este esclarecimento, início uma discussão sobre requisitos normativos da memória, focando no requisito de que uma lembrança se ajuste ao que antes foi experienciado pelo sujeito. Discuto, então, o modo como este requisito é tratado por duas visões filosóficas contemporâneas sobre a natureza da memória, o causalismo e o simulacionismo. Em seguida, discuto duas maneiras nas quais uma memória pode se ajustar ao passado: ajustando-se ao evento lembrado, tal como proposto pelos aletistas, e ajustando-se à percepção passada do evento, tal como proposto pelos autenticistas. Finalmente, apresento o descritivismo e o pictorialismo, duas visões sobre como a imageria mental que constitui uma memória experiencial pode se ajustar ao passado, e defendo a superioridade explicativa do pictorialismo.
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