Entre filosofia e artes narrativas:
o romance metafísico de Simone de Beauvoir e seus desafios metodológicos
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2025.261.08Palabras clave:
Simone de Beauvoir, filosofia, artes narrativas, romance metafísico, método.Resumen
Neste artigo, analiso como Simone de Beauvoir justifica sua tentativa de conectar filosofia e artes narrativas, como a literatura, através do que ela denominou de “romance metafísico”. Para isso, apresento dificuldades e objeções comuns diante da tentativa de relacionar as duas áreas. A seguir, analiso questões de ordem metodológica, relacionadas ao que Beauvoir reconheceu como limites da filosofia tradicional em tematizar determinados aspectos da singularidade e particularidade das experiências. Essa investigação nos dará oportunidade de investigar dois aspectos importantes da obra beauvoriana: sua polêmica negação de que fosse uma filósofa e algumas aparentes ambiguidades em sua definição para a atividade filosófica. Por fim, apresento a singularidade de sua abordagem, defendendo que sua busca por conciliar filosofia e narrativas resulta em um rompimento metodológico tanto com a filosofia como com a literatura, quando entendidas em suas formas de expressão mais convencionais.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Juliana Oliveira Missaggia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Concedo a revista Filosofia Unisinos – Unisinos Journal of Philosophy o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.