A natureza da magia no De arte magica de Francisco de Vitoria

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2022.232.11

Resumen

Este artigo tem como objetivo mostrar a concepção histórico-teológica acerca da natureza e os fundamentos da magia no contexto da Relectio de arte magica (1540) de Francisco de Vitoria (1486-1546). O interesse devotado pelas ciências ocultas por parte dos homens e mulheres do Renascimento é um fato histórico inquestionável. Decorrendo daí o interesse e, por vezes, o combate por parte de teólogos contrários a tais conhecimentos considerados heterodoxos, fantasiosos, imorais e sem fundamento. Neste trabalho, busca-se mostrar a visão de Vitoria; como sua opinião pode apresentar certa concessão a tais conhecimentos ocultos, partindo da investigação de seus fundamentos históricos e filosóficos que determinam a natureza da magia. Se essa concessão otimista, i.e., moderada e não combativa proceder, caberá a pergunta: por que um teólogo operando dentro da ortodoxia teológica pode fazer concessões e considerar o conhecimento da magia, i.e., o conjunto de crenças como sujeito à fundamentação e especulação racionais? Uma solução seria afirmar que a ideia geral de fundo em tal postura intelectual consiste em sua visão universalista das ideias teológicas aplicadas às grandes questões humanas.

Palavras-chave: Filosofia da natureza, epistemologia, teoria da magia, crença.

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Biografía del autor/a

Jeferson Valadares, École Normale Supérieure de Lyon / Universidade Federal do Rio de Janeiro

Pesquisador de Pós-doutorado na Academia Brasileira de Filosofia

Publicado

2022-07-26

Cómo citar

VALADARES, J. A natureza da magia no De arte magica de Francisco de Vitoria. Filosofia Unisinos / Unisinos Journal of Philosophy, São Leopoldo, v. 23, n. 2, p. 1–9, 2022. DOI: 10.4013/fsu.2022.232.11. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/24714. Acesso em: 11 may. 2025.

Número

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Dossier