Comunidades virtuais de aprendizagem e interação dialógica: do corpo, do rosto e do olhar

Autores

  • Margarete Axt

Resumo

A formação ou educação a distância (EAD) tem gerado, no Brasil, inúmeros questionamentos a respeito da necessidade ou não de encontros presenciais, da freqüência deles ou dos períodos em que devem se realizar, bem como sobre a pauta desses encontros. Questionamentos como esses têm influenciado as políticas públicas brasileiras para a EAD, em nome da manutenção de uma certa qualidade formativa. Parece que há como que um pressuposto implícito de que, num processo totalmente a distância, não se atingiriam os níveis de qualidade esperados. A pergunta provocativa, de caráter mais geral, seria, então, se o corpo presente em sala de aula garante alguma coisa, além de um corpo presente; e o que um encontro presencial garante que um encontro virtual não possa garantir? O presente artigo quer apenas trazer mais uma contribuição ao debate nesse campo das tecnologias do virtual, problematizando conceitos como corpo, rosto e olhar nas suas relações com a virtualidade, considerando que, de forma subjacente a essa problematização, está latente a questão de uma presencialidade incorporal do ser, em relação de tensão com uma corporalidade ou presença corporal.

Palavras-chave: educação a distância (EAD), formação a distância, comunidades virtuais de aprendizagem, interação dialógica, presencialidade.

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Publicado

2021-06-04

Como Citar

AXT, M. Comunidades virtuais de aprendizagem e interação dialógica: do corpo, do rosto e do olhar. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 7, n. 3, p. 256–268, 2021. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/6104. Acesso em: 5 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos