Acordes e dissonâncias entre Bergson e Proust
DOI:
https://doi.org/10.4013/5006Resumo
Este artigo identifica acordes e dissonâncias entre a filosofia de Bergson e o romance de Proust, Em busca do tempo perdido. Situa a problemática no interior da tradição dos estudos que tratam das distâncias e proximidades entre o filósofo e o romancista e elege Proust como um bergsoniano intermitente. Analisa as páginas finais do romance proustiano para explicitar a concepção de tempo e seu processo de revelação. O tempo proustiano pode, então, ser compreendido em seus aspectos fundamentais: interior, qualitativo e essencial. Comparado à concepção bergsoniana de tempo, a conclusão revela um acorde essencial entre Bergson e Proust: o tempo como duração.
Palavras-chave: Bergson, Proust, comunicação, tempo, filosofia, literatura.Downloads
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