O cogito de Descartes enquanto retomada extrema do conhece-te a ti mesmo
DOI:
https://doi.org/10.4013/5003Resumo
Este artigo tem por objetivo analisar o cogito (o pressuposto epistêmico da ciência de Descartes) sob um ponto de vista bem específico: como retomada extrema do conhece-te a ti mesmo, máxima que deu origem e que despertou o filosofar em seus primórdios. O artigo toma como obra referencial La recherche de la vérité (A investigação da verdade), um diálogo que Descartes escreveu em 1641, logo na sequência das Meditações. A verdade a que se refere diz respeito, por um lado, aos ditames da ciência, ou seja, ao que das coisas e dos fenômenos podemos objetivamente afirmar com valor de conhecimento; por outro, ao sujeito cognoscente, relativo ao qual o cogito, para além da superação da dúvida (atinente ao conhecer em geral), teria como função resgatar o eu em sua singularidade própria: enquanto eu objetivo, humano, dado por natureza a se autorreconhecer como sujeito que conhece.
Palavras-chave: Descartes, cogito, verdade, conhecimento, ciência.Downloads
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