O cogito de Descartes enquanto retomada extrema do conhece-te a ti mesmo

Autores

  • Miguel Spinelli

DOI:

https://doi.org/10.4013/5003

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar o cogito (o pressuposto epistêmico da ciência de Descartes) sob um ponto de vista bem específico: como retomada extrema do conhece-te a ti mesmo, máxima que deu origem e que despertou o filosofar em seus primórdios. O artigo toma como obra referencial La recherche de la vérité (A investigação da verdade), um diálogo que Descartes escreveu em 1641, logo na sequência das Meditações. A verdade a que se refere diz respeito, por um lado, aos ditames da ciência, ou seja, ao que das coisas e dos fenômenos podemos objetivamente afirmar com valor de conhecimento; por outro, ao sujeito cognoscente, relativo ao qual o cogito, para além da superação da dúvida (atinente ao conhecer em geral), teria como função resgatar o eu em sua singularidade própria: enquanto eu objetivo, humano, dado por natureza a se autorreconhecer como sujeito que conhece.

Palavras-chave: Descartes, cogito, verdade, conhecimento, ciência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2021-06-07

Como Citar

SPINELLI, M. O cogito de Descartes enquanto retomada extrema do conhece-te a ti mesmo. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 10, n. 1, p. 37–56, 2021. DOI: 10.4013/5003. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/5003. Acesso em: 3 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos