Inteligência Artificial e os Riscos Existenciais Reais: Uma Análise das Limitações Humanas de Controle

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2022.233.07

Resumo

A partir da hipótese de que a inteligência artificial como tal não representaria o fim da supremacia humana, uma vez que, na essência, a IA somente simularia e aumentaria aspectos da inteligência humana em artefatos não biológicos, o presente artigo questiona sobre o risco real a ser enfrentado. Para além do embate entre tecnofóbicos e tecnofílicos, o que se defende, então, é que as possíveis falhas de funcionamento de uma inteligência artificial – decorrentes de sobrecarga de informação, de uma programação equivocada ou de uma aleatoriedade do sistema – poderiam sinalizar os verdadeiros riscos existenciais, sobretudo quando se considera que o cérebro biológico, na esteira do viés da automação, tende a assumir de maneira acrítica aquilo que é posto por sistemas ancorados em inteligência artificial. Além disso, o argumento aqui defendido é que falhas não detectáveis pela provável limitação de controle humano quanto ao aumento de complexidade do funcionamento de sistemas de IA representam o principal risco existencial real.

Palavras-chave: Inteligência artificial, risco existencial, superinteligências, controle humano.

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Biografia do Autor

Murilo Karasinski, Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

Professor de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

Kleber Bez Birolo Candiotto, Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUCPR

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Publicado

2022-11-16

Como Citar

KARASINSKI, M.; CANDIOTTO, K. B. B. Inteligência Artificial e os Riscos Existenciais Reais: Uma Análise das Limitações Humanas de Controle. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 23, n. 3, p. 1–12, 2022. DOI: 10.4013/fsu.2022.233.07. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/25338. Acesso em: 29 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos