APRENDER A APRENDER, APRENDER A ENSINAR: ALGUMAS REFLEXÕES PARA O PROFESSOR DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS À LUZ DE PAULO FREIRE
DOI:
https://doi.org/10.4013/10535Palavras-chave:
Paulo Freire, Formação crítica, Línguas EstrangeirasResumo
O presente artigo parte da crítica à postura de muitos professores de línguas estrangeiras, que preferem adotar uma visão “monocultural”, pretensamente “intercultural”, uma vez que partem do foco único na língua e na cultura-alvo. Dessa forma, tal visão é etnocêntrica e alienante, pois despreza justamente o contexto no qual esse professor está imerso, do qual ele é parte, e no qual vivem seus alunos. Por isso, o arcabouço teórico desse artigo é constituído por nomes que trazem visões críticas e transgressoras, notadamente da área da Lingüística Aplicada e da Pedagogia, como Moita Lopes (2003), Pennycook (2006), Celani (2001), Rajagopalan (2003), Assis e Peterson (2001) e, principalmente, Paulo Freire (1996, 2007). A partir de eixos importantes na obra desse autor, elaboramos um pequeno roteiro, fundamentando a importância de suas teorias na formação de um professor de língua estrangeira, que se quer crítico e reflexivo, além de educador. Parte-se do princípio de que muitos consideram Paulo Freire um nome da Pedagogia, da Educação, sendo leitura importante somente para aqueles que trabalham com o ensino e a aprendizagem de língua materna, literatura brasileira ou demais disciplinas. No âmbito do ensino e da aprendizagem de línguas estrangeiras, muitas vezes privilegia-se a contribuição de teóricos estrangeiros.
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