Entre políticas educacionais e regimes discursivos do campo clínico, a criação de outros possíveis para habitar a escola
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2023.271.35Palavras-chave:
escola, singularidade, inclusãoResumo
Como os regimes discursivos do campo clínico, presentes em políticas educacionais, operam práticas de constituição de sujeitos que, em suas formas de vida, escapam à centralidade da norma? Mobilizadas por esse tensionamento e pelos estudos desenvolvidos por Michel Foucault, propomos uma discussão a partir de políticas educacionais inclusivas no Brasil. Compreendemos que a prevalência da matriz clínica no enquadramento dos sujeitos com deficiência tem sido, nas últimas décadas, condição de possibilidade para a intensificação da produção de critérios diagnósticos, classificações e prescrições que incidem sobre as práticas escolares e operam a ampliação da busca pelos anormais a identificar. Na contramão dessa matriz, defendemos a escola como instituição capaz de resistir àquilo que fragiliza a vida no que possa ser potência inventiva, e perguntamos como criar em seu interior espaços para que o sujeito experiencie sua singularidade.
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