Mulheres e a formação extensionista no Mês Feminino da Escola Superior de Agricultura e Veterinária de Viçosa (décadas de 1920-1930)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2022.261.41

Palavras-chave:

ESAV, Mulheres, FORMAÇÃO EXTENSIONISTA

Resumo

O presente estudo teve como objetivo analisar a participação feminina nas ações extensionistas da Escola Superior de Agricultura e Veterinária (ESAV), nas décadas de 1920 e 1930. Criada em 1920, na cidade de Viçosa, Minas Gerais, a ESAV teve seus pilares ligados ao ensino prático e extensionista, porém direcionado ao público masculino. Nesse contexto, as primeiras décadas do século XX no Brasil eram marcadas por um processo de redefinição dos espaços femininos, o que impactou na vida pública e no acesso à educação. Unindo os interesses extensionistas e as mudanças do período, observamos que os cursos de extensão da ESAV constituíram-se como uma importante possibilidade de formação ao público feminino, mesmo que voltados a profissionalização para o lar. Para atender aos objetivos colocados recorremos à diferentes documentos institucionais: relatórios anuais, regimentos internos, mensagens oficiais e jornais.

Biografia do Autor

Monalisa Aparecida Carmo, Universidade Federal de Viçosa

Mestra em Educação pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente é doutoranda em Educação pela Universidade Estadual de Campinas e Professora Substituta na Universidade Federal de Viçosa.

Anderson da Cunha Baía, Universidade Federal de Viçosa

Doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é professor do Departamento de Educação Física, nos cursos de Graduação em Licenciatura e Bacharelado em Educação Física; e no Mestrado em Educação do Departamento de Educação da Universidade Federal de Viçosa.

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Publicado

2022-10-21

Edição

Seção

Artigos