Escola, normalidade e sofrimento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2023.271.32

Palavras-chave:

Escola, Sofrimento, Norma

Resumo

Em 1963, Michel Foucault afirma que, no século XIX, a Medicina passa a se organizar mais pela normalidade do que pela saúde. Compartilhando de uma mesma racionalidade, a escola é vista mais como espaço de saber sobre os indivíduos e de aprendizagem do que de ensino e constituição de subjetividades. Em que pese as diferenças teóricas e de militância que pautam, com mais ou menos intensidade a escola, o que parece também estar em jogo é a redução ou a não compreensão estratégica de seu papel. Com a crise entranhada epistemologicamente nas experiências escolares, a normalidade e o medo do descontrole parecem constituir parte expressiva das preocupações de nosso tempo.

Biografia do Autor

Alfredo Veiga-Neto, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

 

 

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Publicado

2023-11-13

Edição

Seção

Dossiê: Vidas (im)possíveis entre o clínico e o pedagógico