Bergson e o paralelismo mente-cérebro

Autores

  • Eberth Santos
  • Adelheit Litzinger Chiaradia

Palavras-chave:

paralelismo psicofisiológico, dualismo corpo-mente, filosofia, psicologia

Resumo

Em O cérebro e o pensamento: uma ilusão filosófica, Bergson propõe um escrutínio da tese do paralelismo psicofisiológico. Esta tese, presente na moderna história da filosofia, garantiria um tipo de equivalência entre estado psíquico, o pensamento, e sua contrapartida fisiológica constituída pelo estado cerebral. Bergson traduz esta equivalência da seguinte maneira: a consciência não nos diz nada mais do que aquilo que se passa no cérebro; ela apenas o exprimiria em outra língua. Deste modo, estado cerebral e estado psicológico entram em duas séries de fenômenos que se correspondem ponto por ponto, ou ainda, a consciência emergiria dos estados cerebrais, constituindo-se assim como uma espécie de força emergente deste. Como resultado, Bergson declara que esta tese pressupõe uma falácia. A ilusão em questão, diz respeito aos pontos de vista idealista e realista acerca da natureza do mundo e no modo como é possível, ainda que de maneira ilegítima, passar de uma metafísica idealista para uma realista, e vice-versa, sem disso se aperceber.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2013-12-10

Como Citar

SANTOS, E.; CHIARADIA, A. L. Bergson e o paralelismo mente-cérebro. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 5, n. 3, p. 70–76, 2013. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/6691. Acesso em: 29 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos