O acontecer da liberdade
transcendência e êxtase do Dasein heideggeriano
DOI:
https://doi.org/10.4013/con.2025.213.02Palabras clave:
Heidegger. Liberdade. Metafísica do Dasein. Êxtase. Acontecimento.Resumen
Este artigo propõe uma apresentação da liberdade em Martin Heidegger a partir das preleções ministradas entre 1927 e 1930, especialmente Metaphysische Anfangsgründe der Logik im Ausgang von Leibniz (GA 26). O objetivo é pensar a liberdade não como autodeterminação ou fundamento da ação moral, mas como êxtase ontológico e acontecimento originário: um campo de transcendência, jogo e desvelamento. A liberdade se revela como o que possibilita o mundo enquanto mundo, não sendo um princípio causal, mas o próprio “fundamento infundado” (Abgrund) do aparecer do ente. O artigo percorre cinco momentos: (1) a liberdade como origem do vínculo e a metontologia; (2) o deslocamento da liberdade para além da causalidade, como estrutura de transcendência; (3) a liberdade como acontecer da verdade e condição do mundo; (4) a hermenêutica do jogo da vida como destino do Dasein; e (5) a tensão entre fundamento e infundado como abismo da liberdade. Com isso, pretende-se evidenciar que a liberdade, para Heidegger, não é atributo de um sujeito, mas o nome do próprio acontecer do Dasein.
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