A resistência política frente ao isolamento/impotência a partir do pensamento de Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.4013/con.2025.212.02Palavras-chave:
Hannah Arendt. Isolamento Político. Impotência Política. Origens do Totalitarismo.Resumo
O presente texto tem como tema a compreensão da relação entre isolamento e impotência, à luz do exemplo nazista, a partir do pensamento de Hannah Arendt (1951). A temática é problematizada com base no pressuposto da violência praticada pelas políticas do nazismo. Com o intuito de compreender essa relação, utilizou-se como fundamentação teórica o pensamento de Hannah Arendt. Nesse sentido, tem-se como problema de pesquisa: de que forma o pensamento de Hannah Arendt nos auxilia a romper com a relação isolamento/impotência proposta pelos autoritarismos? Em relação aos objetivos, o objetivo geral é compreender essa problemática. Os objetivos específicos são: (1) Identificar o conceito de totalitarismo no pensamento de Hannah Arendt; (2) Analisar como a relação entre ideologia e terror contribui para a construção do isolamento/impotência; (3) Discutir o conceito de ação política como forma de romper com a lógica do isolamento/impotência. A pesquisa constitui-se como uma revisão bibliográfica, articulada com os principais livros da autora: As Origens do Totalitarismo (1951) e A Condição Humana (1958). Espera-se, como resultado, compreender a ação como atividade política capaz de desenvolver a interação entre os indivíduos em comunidade, como forma de evitar o isolamento e a impotência política.
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