O dano da morte

uma análise de contraexemplos à abordagem dos interesses relativos ao tempo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/con.2024.203.05

Palavras-chave:

Dano. Morte. Interesses relativos ao tempo. Contraexemplos. Jeff McMahan.

Resumo

Neste artigo, analiso três casos que foram propostos na literatura filosófica como contraexemplos à abordagem dos interesses relativos ao tempo do dano da morte, buscando demonstrar como eles podem ser respondidos. Para tanto, o texto divide-se em quatro seções. Na primeira, introduzo as teses fundamentais da abordagem dos interesses relativos ao tempo sobre o que determina a magnitude do dano decorrente da morte para quem morre, tal como formulado por Jeff McMahan (2002). Na seção seguinte, explico dois pressupostos centrais dessa abordagem, a saber, que a identidade pessoal não é o que fundamenta nossas razões de preocupação egoísta com o futuro e que a unidade psicológica consta entre as relações que fundamentam essa preocupação. Na terceira seção, apresento os (possíveis) contraexemplos, sendo eles o Caso da morte futura (Broome, 2004), o Caso da operação no cavalo Tommy (Harman, 2011) e o Caso do mal maior (Cunha, 2023). Na seção final, defendo que esses casos podem ser respondidos a partir da consideração moral e prudencial de determinados interesses relativos ao tempo futuro.

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Publicado

2024-12-01

Como Citar

DOSSENA, F. O dano da morte: uma análise de contraexemplos à abordagem dos interesses relativos ao tempo. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 20, n. 3, p. 70–90, 2024. DOI: 10.4013/con.2024.203.05. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/27226. Acesso em: 29 abr. 2025.