Educação e progresso moral:

uma interpretação não-realista do critério epistêmico-prático de Moody-Adams

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/con.2023.191.06

Palavras-chave:

Conceitos morais. Educação moral. Entendimento moral.

Resumo

As nossas práticas de educação moral assumem que seres humanos são capazes de progredir moralmente e de que há, ao menos, alguma condição ou critério razoável para que isso ocorra. Mas que critério é este? Após uma brevíssima revisão de literatura sobre os critérios de progresso moral, desenvolve-se uma interpretação do critério epistêmico-prático de progresso moral cunhado por Michele Moody-Adams (1999). De acordo com esse critério inclusivo, alguém realiza progresso moral quando expande o seu entendimento sobre conceitos morais e quando também manifesta esse entendimento aumentado na prática. Pace Julia Hermann (2019), pleiteia-se que essa noção de Moody-Adams não deve ser interpretada como aceitando tacitamente uma posição moral realista. Por fim, conclui-se que tal critério epistêmico-prático tem uma melhor capacidade para orientar as nossas práticas de educação moral do que outros critérios.

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Publicado

2023-03-31

Como Citar

MACHADO SENHORINHO, J. Educação e progresso moral:: uma interpretação não-realista do critério epistêmico-prático de Moody-Adams. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 19, n. 1, p. 86–105, 2023. DOI: 10.4013/con.2023.191.06. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/26141. Acesso em: 29 abr. 2025.