Agostinho e o Telos Humano

Autores

  • Lucio Antônio de Oliveira Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.4013/con.2022.18.1.05

Resumo

Este artigo visa analisar as implicações existenciais de uma das sentenças principais das Confissões, a saber, “Tu excitas para que se regozije o louvar te, porque nos fizeste para ti e nosso coração está inquieto enquanto não repousar em ti” (I, i, 1). Para esta finalidade, exploramos o pensamento do autor não apenas nesta obra supramencionada, mas também a partir de algumas que a precederam e que nutrem as colocações feitas neste escrito posterior. A tese básica com a qual o autor trabalha é a de que as inquietações existenciais são inerentes ao homem e significam uma demanda por Deus. Além de destacar o significado psicológico da sentença, esclarecemos a equivocada interpretação de que tal condição implicaria nalguma maldição inerente ao homem, afastando a perspectiva pessimista que pode surgir a partir desta leitura.

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Publicado

2022-05-19

Como Citar

DE OLIVEIRA, L. A. Agostinho e o Telos Humano. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 18, n. 1, p. 82–97, 2022. DOI: 10.4013/con.2022.18.1.05. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/23913. Acesso em: 29 abr. 2025.