Agostinho e o Telos Humano
DOI:
https://doi.org/10.4013/con.2022.18.1.05Resumo
Este artigo visa analisar as implicações existenciais de uma das sentenças principais das Confissões, a saber, “Tu excitas para que se regozije o louvar te, porque nos fizeste para ti e nosso coração está inquieto enquanto não repousar em ti” (I, i, 1). Para esta finalidade, exploramos o pensamento do autor não apenas nesta obra supramencionada, mas também a partir de algumas que a precederam e que nutrem as colocações feitas neste escrito posterior. A tese básica com a qual o autor trabalha é a de que as inquietações existenciais são inerentes ao homem e significam uma demanda por Deus. Além de destacar o significado psicológico da sentença, esclarecemos a equivocada interpretação de que tal condição implicaria nalguma maldição inerente ao homem, afastando a perspectiva pessimista que pode surgir a partir desta leitura.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo à Controvérsia o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo, ainda, que meu artigo não está sendo submetido para outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Controvérsia acima explicitadas.