O cuidado de si na compreensão da angústia
DOI:
https://doi.org/10.4013/con.2022.183.04Palavras-chave:
Kierkegaard, angústia, Foucault, cuidado de si, forma-de-vidaResumo
Este artigo aborda a importância da noção epiméleia heautoû, o cuidado de si como forma de vida, conceito muito caro a Foucault e a Agamben, na compreensão da angústia. Assim, abordaremos o conceito de angústia presente no pensamento de Kierkegaard a partir de sua abordagem antropológica, de como o ser humano é composto em sua existência e por que surge a angústia. Abordaremos também como o cuidado de si como forma de vida permite ao ser humano olhar para si e se compreender, um processo importante para aprender a determinar-se enquanto sujeito de sua história. Para tal abordagem, teremos como base duas grandes obras: O conceito de angústia de Kierkegaard, e A hermenêutica do sujeito de Foucault, que num diálogo com Agamben e outros autores nos ajudará a desenvolver o tema.
Downloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. O uso dos corpos. Tradução de Selvino J. Assmann. 1 ed. São Paulo: Boitempo, 2017. (Estado de sítio, Homo Sacer, IV, 2).
_____________. Altíssima pobreza: regras monásticas e formas de vida. Tradução de Selvino J. Assmann. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2014. (Estado de Sítio).
KIERKEGAARD, Sören Aabye. O conceito de angústia; uma simples reflexão psicológico-demonstrativa direcionada ao problema dogmático do pecado hereditário. 3 ed. Tradução de Álvaro Luiz Montenegro Valls. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. (Vozes de Bolso).
_____________. O desespero humano. Tradução de Adolfo Casais Monteiro. São Paulo: Editora Unesp, 2010.
FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do sujeito. Tradução de Márcio Alves da Fonseca e Salma Tannus Muchail. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. (Tópicos).
HADOT, Pierre. Ejercicios espirituales y filosofía antigua. Madrid: Ediciones Siruela, 2006.
VALLS, Álvaro Luiz Montenegro. Kierkegaard, cá entre nós. São Paulo: LiberArs, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo à Controvérsia o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo, ainda, que meu artigo não está sendo submetido para outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Controvérsia acima explicitadas.