Giorgio Agamben em Canudos

Autores

  • Pedro Andrade Corrêa de Brito Programa de Pos Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (PPCIS/UERJ)

Palavras-chave:

Giorgio Agamben, Canudos, Messianismo

Resumo

Como Giorgio Agamben poderia estar presente em um conflito no Sertão da Bahia no final do século XIX? Como Antônio Conselheiro pôde anteceder com seus escritos, edificações, práticas e prédicas, o pensamento radical deste autor romano em mais de cem anos? O presente artigo busca tratar da dimensão eminentemente política do bando de Antônio Conselheiro a partir de suas obras e de seus próprios predicados devocionais, relacionando-os a filosofia agambeniana a fim de exibir sua contemporaneidade enquanto rendimento profético. Para tanto, empreenderemos movimentos parabólicos que buscam não só indiscernir a teologia política sertaneja daquela italiana mas sobretudo desvelar o quão moderno fora Canudos para que possamos refletir sobre o quanto arcaico é o nosso presente.

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Biografia do Autor

Pedro Andrade Corrêa de Brito, Programa de Pos Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (PPCIS/UERJ)

Bacharel em Relações Internacionais com ênfase em Pesquisa Acadêmica e em Análise de Conflitos pelo IRI/PUC-Rio, mestrando bolsista do CNPq em antropologia na linha de pesquisa em Religiões, Sociabilidades e formas de expressão Cultural no PPCIS/UERJ

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Publicado

2019-12-18

Como Citar

ANDRADE CORRÊA DE BRITO, P. Giorgio Agamben em Canudos. Controvérsia (UNISINOS) - ISSN 1808-5253, São Leopoldo, v. 15, n. 3, p. 117–138, 2019. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/18708. Acesso em: 29 abr. 2025.

Edição

v. 15 n. 3 (2019)

Seção

Artigos

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