Até que o ghosting os separe: a produção de subjetividade em discursos sobre o amor virtual

Autores

  • Francisco Vieira da Silva Universidade Federal da Paraíba
  • Maria do Socorro Maia Fernandes Barbosa Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Resumo

Levando em consideração os mais variados dizeres, atualmente construídos acerca dos relacionamentos amorosos que emergem através dos dispositivos eletrônicos, especialmente dos aplicativos de paquera, o presente texto procura, a partir de análise de algumas materialidades discursivas que circularam na mídia digital, investigar a produção de subjetividade nos discursos a respeito do amor virtual. Para tanto, analisamos três materialidades discursivas midiáticas (duas reportagens e uma seção de uma coluna de revista). Metodologicamente, o presente estudo segue um viés descritivo-interpretativo, de abordagem qualitativa. As análises, amparadas sob a perspectiva teórica de Michel Foucault, demonstraram que, dadas as especificidades de cada materialidade estudada, há a constante produção de subjetividade do usuário das tecnologias digitais no que se refere especificamente às mutações na construção do amor virtual como um objeto de discurso.

Palavras-chave: discurso, subjetividade, amor virtual.

Biografia do Autor

Francisco Vieira da Silva, Universidade Federal da Paraíba

Doutorando em Linguística pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Maria do Socorro Maia Fernandes Barbosa, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Professora Doutora dao Curso de Letras da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Downloads

Publicado

2016-08-01

Como Citar

Silva, F. V. da, & Barbosa, M. do S. M. F. (2016). Até que o ghosting os separe: a produção de subjetividade em discursos sobre o amor virtual. Calidoscópio, 14(2), 265–275. Recuperado de https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/cld.2016.142.09

Edição

Seção

Artigos