Variação e discriminação linguística no ensino e aprendizagem de línguas em comunidades bilíngues

Autores/as

  • Maria Nilse Schneider

Resumen

Este artigo promove uma reflexão sobre questões sociolinguísticas pertinentes à variação e estigmatizarão linguística no ensino e aprendizagem de português e alemão, em comunidades bilíngues de contato alemão-português. Esta reflexão fundamenta-se nos estudos sobre bilinguismo, política linguística, variação linguística e especialmente sobre atitudes e concepções linguísticas, e discute as implicações sociais e pedagógicas dos valores e modelos de prestigio nas comunidades. Primeiramente, aborda questões relacionadas às políticas linguísticas dirigidas às línguas de imigração, particularmente, às variedades alemãs, e à formação de crenças e atitudes linguísticas. Em seguida, discute algumas implicações sociais e pedagógicas da discrepância existente entre a manutenção dos padrões linguísticos vigentes de um lado, e de outro o bilinguismo societal e a variação inter e intralingual, bem como a estigmatizarão linguística e atitudes e preconceitos linguísticos no ensino e aprendizagem de português e alemão. A análise aponta para conflitos identitários e educacionais que se refletem nas atitudes de solidariedade e de distinção linguística em relação ao uso e à avaliação da variação linguística, bem como no tratamento conferido às variedades linguísticas e aos traços de fala de suas comunidades.

Palavras-chave: ensino e aprendizagem de línguas, bilinguismo, políticas linguísticas, variação linguística, atitudes e preconceitos linguísticos.

Publicado

2021-05-27

Cómo citar

Schneider, M. N. (2021). Variação e discriminação linguística no ensino e aprendizagem de línguas em comunidades bilíngues. Calidoscópio, 7(1), 79–85. Recuperado a partir de https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/4857