Ensino de português brasileiro como língua adicional numa perspectiva decolonial
Do reconhecimento da norma curta como expressão de colonialidade à proposta de contínuos de Bortoni-Ricardo
DOI:
https://doi.org/10.4013/cld.2022.202.07Resumen
O fato de não termos ainda conseguido nos desvencilhar de uma ideologia que cultua uma norma-padrão anacrônica demonstra como as nossas concepções de língua seguem impregnadas de colonialidade. Procuramos demonstrar aqui que a ideologia da norma curta (Faraco, 2004, 2008, 2015b) é um dos nossos expoentes do padrão de poder colonial (Quijano, 2000, 2005), devendo, portanto, ser identificada, delimitada, para que possa assim ser enfrentada. Propomos desprendê-la do nosso ensino de português língua adicional (PLA) por meio da extensão dos contínuos de Bortoni-Ricardo (2004, 2005) ao âmbito, trazendo a sócio-história de formação do português brasileiro à sala de aula de PLA (o conhecimento das causas) e proporcionando como modelo de referência linguística a fala de quem se encontra às margens.
Palavras-chave: colonialidade; sociolinguística aplicada à educação; português língua adicional.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Concedo à Calidoscópio o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Calidoscópio acima explicitadas.