Gramática Lógica da Prática Educativa: análise das manifestações e das interações das lógicas institucionais
DOI:
https://doi.org/10.4013/base.2020.174.03Palavras-chave:
Complexidade institucional, Mundos de valor, Educação Corporativa.Resumo
Este artigo analisa os efeitos da interação entre lógicas institucionais distintas para a educação corporativa. A partir de um framework baseado nos conceitos de complexidade institucional (Thornton et al., 2012), constelações lógicas (Goodrick & Reay, 2011) e mundos de valor (Boltanski & Thévenot, 2006), propõe-se um modelo – Gramática Lógica da Prática Educativa – para se analisar as manifestações das lógicas institucionais nas práticas organizacionais, em particular na educação corporativa. Realizou-se um estudo de caso longitudinal (1965-2018) no Banco do Brasil, a partir de dados secundários, primários e observação. A pesquisa empírica demonstrou que a coexistência das lógicas perdura ao longo do tempo sem a dominância de uma sobre as demais. O padrão da coexistência pode variar, dependendo dos contextos da organização e do campo institucional. As modalidades de interação entre as lógicas, por sua vez, dependem das combinações gramaticais de valor ocorridas nas suas interfaces. Assim, tão relevante quanto a manifestação das lógicas, é fundamental analisar as suas interações gramaticais. Dessas interações, pode-se compreender: (i) as razões das mudanças nas trajetórias das práticas organizacionais; (ii) a diversidade de interações lógico-institucionais que podem ocorrer dentro de uma constelação lógica; e (iii) as condições sob as quais as lógicas competem ou se complementam.
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