CONFIGURAÇÃO URBANA NA DISPONIBILIDADE DE LUZ NATURAL NO AMBIENTE CONSTRUÍDO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.4013/arq.2022.181.01

Resumen

As formas urbanas são controladas pelos regulamentos que podem não ser suficientes para assegurar o desempenho da luz natural no interior dos ambientes de todos os pavimentos de uma edificação. Diante disso, este artigo analisa a combinação de índices urbanos (índice de aproveitamento – IA, taxa de ocupação – TO e gabarito) e do índice de performance (Autonomia Espacial da Luz Natural – sDA300,50%), considerando cenários de bloco isolado no lote, para a cidade de Florianópolis. Outros parâmetros são avaliados: ângulo de obstrução vertical,  porcentagem de céu visível e índice de espaço aberto – OSR, que relaciona a área construída total com a área aberta. Como resultados da pesquisa, são identificados valores de OSR, ângulo máximo de obstrução e porcentagem mínima de céu visível, correspondentes ao sDA igual a 45%, para que cenários de diferentes IA, TO e gabarito, obtenham desempenho satisfatório. As análises realizadas gradualmente permitem desenvolver estratégias específicas por pavimento, colaborando na escolha da configuração mais adequada para uma determinada condição de projeto. Verificou-se que as regras urbanas criadas a partir da escala do lote, restringem a criatividade arquitetônica, pois limitam a disposição dos arranjos espaciais e a geometria das edificações, importantes requisitos para a qualidade arquitetônica, urbana e de conforto.

Palavras-chave: Forma urbana. Índices urbanos. Luz natural.

Publicado

2022-06-01

Cómo citar

Mota Beck, L., & Ruttkay Pereira, F. O. . (2022). CONFIGURAÇÃO URBANA NA DISPONIBILIDADE DE LUZ NATURAL NO AMBIENTE CONSTRUÍDO . Arquitetura Revista, 18(1), 1–21. https://doi.org/10.4013/arq.2022.181.01

Número

Sección

Artigos