El derecho como justicia pública: la juridicidad del derecho en el formalismo integral

Autores

  • Luis Fernando Barzotto Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.4013/rechtd.2021.131.06

Resumo

      O presente artigo visa estabelecer a centralidade do conceito de forma na compreensão do fenômeno jurídico. O direito positivo vem apresentado como uma síntese entre forma externa (morphé) e forma interna (eidos), isto é, ele vem definido como justiça pública. A forma externa, a manifestação do direito como norma, decisão e instituição, marca a positividade do direito, seu caráter público. Por sua vez, a forma interna é a justiça entendida como princípio constitutivo do direito, nas suas três modalidades de justiça geral, distributiva e comutativa. A defesa de um formalismo integral, que une forma externa (publicidade) e forma interna (justiça) será feita de um modo dialético, mostrando a insuficiência dos formalismos parciais, como o formalismo externo de Rudolf von Ihering e o formalismo interno de Ernst Weinrib.

Biografia do Autor

Luis Fernando Barzotto, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Professor Titular de Filosofia do Direito da UFRGS

Referências

ARENDT, H. 1995. A condição humana. Rio de Janeiro, Forense Universitária.

ARISTOTELES. 1990. Retórica. Trad. A. Tovar. Madrid, Centro de Estudios Constitucionales.

____. 1999. Ética a Nicômaco. Trad. M. Araújo y J. Marías. Madri, Centro de Estudios Constitucionales.

____. 2000a. Política. Trad. A. Gomez Robledo. México, Unam.

____. 2000b. Partes de los animales. Trad. E. Jiménez y A. Alonso. Madrid, Gredos.

____. 2001. Da alma. Trad. C. H. Gomes. Lisboa, Edições 70.

____. 2005. Física. Trad. G. de Echandía. Madrid, Gredos.

BAUMAN, Z. 2001. Modernidade líquida. Rio de Janeiro, Zahar.

CICERO. 2006. On the Republic. On the Laws. Trad. C. Walker Keyes. Cambridge, Loeb Classical Library.

CICERÓN, M. T. 1989a. Las Leyes. Trad. R. Labrousse. Madrid, Alianza.

____. 1989b. Sobre los deberes. Trad. J. Guillén Cabañero. Madrid, Tecnos.

DIGESTO. 1968. Vol. I. Trad. Alvaro D’Ors et al. Pamplona, Editorial Arazandi.

BOBBIO, N. 2009. El problema del positivismo jurídico. México, Fontanamara.

DRESCH, R. de F. V. 2013. Fundamentos do Direito Privado. São Paulo, Atlas.

EURÍPEDES. 1995. Suplicantes. In: Eurípedes, Tragedias. Vol II. Trad. J. L. Calvo Martínez. Madrid, Gredos.

FINNIS, J. 2011. Collected Essays. Vol. IV. Philosophy of Law. Oxford, Oxford University Press.

LOSANO, M. 2010. Sistema e estrutura no direito. Vol. 2. São Paulo, Martins Fontes.

ROSS, D. 2007. Aristóteles. Lisboa, Dom Quixote.

SCHMITT, C. 2001. Glossario. Milano, Giuffré.

TITO LIVIO. 1992. Historia de Roma. Madrid, Allianza.

TOMÁS DE AQUINO. 2005. Suma teológica. Trad. VV.AA. São Paulo, Loyola.

____. 2000. Comentario a la Ética a Nicómaco de Aristóteles. Trad. Ana Mallea. Pamplona, Eunsa.

TOCQUEVILLE, A. de. 2009. La democracia en América. México, Fondo de Cultura Económica.

VERNANT, J.-P. 1990. Mito e pensamento entre os gregos. São Paulo, Paz e Terra.

VON HAYEK, F. 2005. Camino de servidumbre. Madrid, Alianza Editorial.

VON IHERING, R. 2001. El espíritu del derecho romano. Vol. III. México, Oxford University Press, 2001.

WEBER, M. 1992. Economía y sociedad. Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica.

WEINRIB, E. J. 1995. Why Legal Formalism? In: R. P. George (org), Natural Law Theory. Oxford, Oxford University Press.

____. 2012. The Idea of Private Law. Oxford, Oxford University Press.

Publicado

2021-05-11

Edição

Seção

Artigos