Eleição de diretores na década de 1980.

Autores

  • Vilmar Bagetti SEC/RS

DOI:

https://doi.org/10.4013/rlah.v1i3.99

Palavras-chave:

Autoritarismo. Eleição de Diretores. Democracia Representativa.

Resumo

Na década de 1980, vários estados brasileiros adotaram o procedimento institucional da eleição dos diretores de escolas públicas. O processo democrático com a eleição de diretores fazia parte da estratégia capitalista para os países em desenvolvimento a fim de implantar a democracia nestes países e nas microinstituições, como a escola pública. Mas que democracia? Assim a eleição de diretores de escolas públicas ocasionou um conflito ideológico, pois a escola pública é parte integrante do aparelho de Estado capitalista, integra a organização do Estado e se submete à orientação burocrática do Estado, submetendo-se assim, à orientação burocrática deste. O diretor é um personagem político-burocrático e obedece diretrizes vinculadas à ideologia dominante. O autoritarismo, embora esteja presente em muitas escolas no século XXI, vigorava com força nas escolas e na Escola Estadual São Francisco de Sales, de Campo Novo, no último quartel do século XX. As discussões que iniciavam no núcleo de Três Passos chegavam até a escola. Esboçava-se uma nova prática: a participação da comunidade nas reivindicações dos direitos. Fazia-se toda a crítica ao autoritarismo e falava-se na democracia participativa. Investigação de prática docente.

Biografia do Autor

Vilmar Bagetti, SEC/RS

Mestre em Educação UFSM, Professor da Rede Pública Estadual.

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Publicado

2012-03-16