A comunicação do cinema como ato de quebra, que nos força a pensar, a agir, a mudar

Autores/as

  • Ciro Marcondes Filho

Resumen

Diferente do cinema que apela para o sensório-motor, Gilles Deleuze aponta que o cinema óptico-sonoro nos proporciona o acesso a coisas poderosas demais, injustas demais, belas demais que nos forçam a pensar, que nos desviam dos clichês. Comunicação, para ele, assim como para a Nova Teoria, é quebra, é violência. Contestando as formas de politização de Eisenstein, Faure, Vertov e Gance, o filósofo francês nos coloca como autômatos espirituais, cuja função não é exatamente pensar, enquanto refletir, avaliar, mas se deixar embalar pelo efeito de embriaguês, em que se pensa o impensável, o pensamento exerce seu “impoder” e o choque nos leva ao limite.

Cómo citar

FILHO, C. M. A comunicação do cinema como ato de quebra, que nos força a pensar, a agir, a mudar. Questões Transversais, São Leopoldo, Brasil, v. 1, n. 1, 2013. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/5708. Acesso em: 29 abr. 2025.