Interseccionalidade na imprensa

o que os dados revelam sobre raça e gênero no jornalismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/qt.2025.132405

Palavras-chave:

jornalismo, interseccionalidade, raça, gênero, diversidade

Resumo

O jornalismo brasileiro ainda reflete uma estrutura cisheteronormativa, masculina e branca, o que se manifesta na composição das redações e nos discursos produzidos. A partir do conceito de interseccionalidade (Crenshaw, 2002), este artigo analisa os dados das pesquisas Perfil Racial da Imprensa Brasileira e Perfil do Jornalista Brasileiro, identificando a subrepresentação de jornalistas negros e LGBTQIA+. A pesquisa utiliza a técnica de análise de conteúdo (Bardin, 1997) para examinar a forma como esses estudos mapeiam a diversidade na profissão. O trabalho pretende contribuir com os estudos de gênero e raça presentes no Jornalismo e colaborar para um diagnóstico no campo profissional, podendo servir de alerta para entidades sindicais e empresas do campo jornalístico.

Biografia do Autor

Cíntia Moreira Gomes, Universidade de São Paulo

Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo (PPGCOM ECA/USP). Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi.

José Ilton Porto, Universidade de São Paulo

Doutorando e mestre pelo Programa de PósGraduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo (PPGCOM ECA/USP). Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal do Pampa.

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Publicado

2025-12-27

Como Citar

MOREIRA GOMES, C.; PORTO, J. I. Interseccionalidade na imprensa: o que os dados revelam sobre raça e gênero no jornalismo. Questões Transversais, São Leopoldo, Brasil, v. 13, n. 1, 2025. DOI: 10.4013/qt.2025.132405. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/29009. Acesso em: 28 dez. 2025.

Edição

Seção

Dossiê Midiatização, Semiose e Comunicação: Mutações Globais