Cartografia corporificada e participação-observante
vulnerabilidades e oportunidades no mapeamento de processos político-comunicativos
DOI:
https://doi.org/10.4013/qt.2023.1122.03Palavras-chave:
cartografia social , inovação democrática , vulnerabilidades , movimentos sociais , estética da políticaResumo
Consideramos o conceito de "cartografia encarnada" como um gesto metodológico e ético para a geração de dados e análise de processos comunicativos-políticos colocados em ato por dinâmicas de participação cidadã, como os movimentos sociais. Articulando epistemologia feminista das vulnerabilidades, noções pós-representacionais de cartografia social e princípios da participação-observante, propomos uma estratégia para mapear condições de possibilidade e performatividades que nos permitem distinguir distintas topografias de participação política. Aplicamos esta abordagem a um estudo de caso sobre o movimento de luta antimanicomial no Brasil, desvendando como a interação entre as vulnerabilidades do cartógrafo e dos participantes abre caminho para inovações em conhecimento social e democracia. Destacamos não apenas os desafios e oportunidades dessa abordagem, mas também seu potencial de desdobrar insights teóricos e conceituais situados, como nosso conceito emergente de "crioulização antimanicomial”.
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