Política monetária, crise financeira e Estado: uma abordagem keynesiana
DOI:
https://doi.org/10.4013/4289Resumo
O presente trabalho discute a teoria monetária da produção de Keynes e o papel a ser desempenhado pelo Estado na economia capitalista moderna e empresarial, principalmente em momentos de crise generalizada, como a do mercado subprime dos Estados Unidos, vivenciada no período recente. Para isso, o trabalho descreve a abordagem da economia monetária keynesiana e apresenta a posição favorável do economista britânico com relação à ação do Estado na economia capitalista, dada a sua incapacidade de autorregulação. Com base nas repercussões da crise financeira recente, propõe-se uma discussão sobre a posição assumida pelo Estado para amenizar os efeitos perversos da crise. Nesse sentido, o trabalho analisa se as ferramentas que o governo vem utilizando na implementação das políticas econômicas pensadas no contexto da crise financeira internacional têm uma fundamentação keynesiana. Os principais resultados apontam indícios de uma política econômica de caráter mais expansionista, fundadas em políticas de liquidez, redução de impostos e elevação dos gastos. Conclui-se que, em condições de instabilidade, é preciso considerar um papel mais ativo do Estado no enfrentamento da crise e na reversão da desconfiança dos agentes econômicos.
Palavras-chave: Keynes, Estado, crise internacional.
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