Mahagonny, o el cultivo de las ciudades tóxicas
DOI:
https://doi.org/10.4013/hist.2025.292.08Resumo
Este artículo examina críticamente las Zonas Especiales de Desarrollo Económico (ZEDEs) a través de una analogía con la ópera Aufstieg und Fall der Stadt Mahagonny de Brecht y Weill. Ambas representan modelos urbanos construidos sobre la lógica del capital, la extraterritorialidad y la fragmentación social. Las ZEDEs, presentadas como soluciones de desarrollo, operan con marcos legales autónomos que debilitan la sobera- nía nacional y profundizan la desigualdad. A partir del concepto de “ciudad tóxica”, se analiza cómo estas zonas promueven una ciudadanía subordinada al capital, erosionando la justicia social y ambiental. Se abordan casos como Próspera (Honduras), Bitcoin City (El Salvador) y La Rinconada (Perú), que ilustran distintas formas de toxicidad urbana: desde la legalidad paralela hasta la explotación sin regulación. El texto propone que estas ciudades no cultivan cultura ni comunidad, sino que reproducen un modelo agónico de urbanización neoliberal. La ópera Mahagonny sirve como marco crítico para evidenciar cómo el arte anticipa y denuncia las patologías del urbanismo contemporáneo.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista História Unisinos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista História Unisinos acima explicitadas.