Vestígios de uma época: Pessoa de Morais e a historiografia da “revolução brasileira”

Autores

  • Ricardo Ramos Shiota Bolsista Capes PNPD de pós-doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.

DOI:

https://doi.org/10.4013/hist.2022.261.10

Resumo

O artigo apresenta e comenta o livro A sociologia da revolução brasileira, de 1965,
de José Xavier Pessoa de Morais (1925-2004), insigne sociólogo de Recife. A historiografia da revolução brasileira era otimista com a possibilidade de o Brasil romper com
o passado e “civilizar” o capitalismo. Pessoa de Morais se mostrou mais cético com essa
possibilidade, a despeito de se posicionar favoravelmente ao projeto de desenvolvimento
capitalista com independência econômica, democracia e soberania nacional. O Golpe
de 1964, no entanto, abortou o espírito de uma época, que animava os livros de diversos
intelectuais que usaram a categoria revolução brasileira.

Biografia do Autor

Ricardo Ramos Shiota, Bolsista Capes PNPD de pós-doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.

Doutor em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas. Bolsista de pós-doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UENF.

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Publicado

2022-04-02

Edição

v. 26 n. 1 (2022): Janeiro/Abril

Seção

Artigos

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